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sábado, 11 de janeiro de 2020

Após o fim do casamento



 Ritinha casou muito jovem. O marido bebia. E depois de uma filha já crescida ela se separou. Também ele já não dava conta do recado na cama.
Ela até tentou ser fiel. Afinal, a mãe dela era uma viúva de nome na cidade. Não, não. Que Ritinha tinha era um fogo entre as pernas.
Planejou ir a uma festa com uma vizinha, também separada, e foram.
E bebeu um pouco para a coragem de namorar chegar mais rápido. Quem sabe assim não ficaria envergonhada, não é? A primeira vez depois da separação fica difícil. Tem aquele frio na barriga.
E Ritinha, sem conhecer o homem, um viajante qualquer, levou-o ao motel. Imagine se soubesse teria que ter falado com ele no outro dia. Não gostou da transa. Questão do tamanho do pênis, acreditou. O do ex-marido era de bom tamanho. Não disse nada, não demonstrou que o sexo não foi legal. Fingiu. Mas não gozou.  
Preparou-se durante a semana seguinte para outra festa. Foi com a mesma amiga. No dia seguinte conversaram pelo telefone.
_ Sei lá, amiga! Eu estava acostumada a transar sem gozar. E não relaxo. Deve ser isso.
A amiga escutou. Um dia tudo seria diferente. Faltava o homem certo.
Bem, um dia Ritinha não foi mais a festas e começou a ir para a igreja evangélica. Casou de novo e teve um menino. A filha também mora com ela. Já tem dezoito anos a menina. Menina? É um problema essa influência de roupas curtas.


A mãe explica
Que o vento está muito forte –
A saia da filha



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